O velho passeia com o cachorro,
Que melancolia!
(É Belo Horizonte e ele sobe o morro)
Seu cão é sua única companhia
O peito dói a cada passo
E o cão não é mais do mesmo porte
Mas veja o olho, ainda aço,
De quem já causou alguma morte.
Pela tarde puxa o charuto
O cheiro que nunca perdeu
E tenta sofrer algum luto
Pela vítima que esqueceu.
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"Mas veja o olho, ainda aço,
ResponderExcluirDe quem já causou alguma morte."
não entendi...
mas gostei do resto
Um pistoleiro ou caçador nunca sofre por sua vítima.
ResponderExcluirSeu maior sofrimento é a solidão em que aguarda a própria morte...
Isso me lembra um filme que abriu o festival de Cannes. É um desenho, na verdade. Dizem que vem pro Brasil em setembro. :)
ResponderExcluirhttp://www.lokeshdhakar.com/2007/08/20/an-illustrated-coffee-guide/
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEncontrei, dia desses, uma conhecida que não via faz tempo... O olhar penetrante que ele me deu durante a conversa,
ResponderExcluircom seus grandes olhos amarelos, fez com que eu encurta-se o assunto...
ola. me chamo leandro. sou novo nessa arte de blog. adoro poesia e navegando por ai achei o seu blog interessante. eu gosto de história, filosofia e cultura em geral. desculpa a invasão. se quiser pode me seguir. adoro trocar idéias! abraços!
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